quarta-feira, 29 de julho de 2009

Clumsy

I hate myself
I hate everything
I hate you...

com os olhos cerrados
eu vejo aquilo que me convém
com a boca entreaberta
falo o que não deveria
palavras que nunca deveriam ser ditas
muito menos ouvidas
um coração quebrado
uma alma machucada
um corpo dilacerado
e muitos pedaços pelo chão

sinta! viva!
o tempo
te torna escravo
por capricho
sutilezas e
conformismos
da vida moderna
viva!

domingo, 19 de julho de 2009

Alaways on my mind

é um imenso amor platônico e mútuo
um menino que pensa que é homem
que pensa que tudo sabe mas não
viveu quase nada ainda

sentir o que outros sentem
assim intensamente eu vivo
por ser simplesmente ou foi
escolha?

maldição perversa
me tenta mas
não liberta
tolo coração
em vez de sentir
transfere à razão
suas decisões

esta por desconhecer
sentimentos
fica sem saber
o que fazer

um coração nunca vive sem razão
assim como um corpo sem alma
não existe sem interação
sem envolvimento
simbioses perfeitas
com certeza
interessantes constatações
da natureza humana


Anderson Eggers & Andréa Marques

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Comigo

eu sou um perigo
minha mente um tormento
vago a procura do nada

vou fabricar sentimentos
e pertencer a vida
vou pintar fantasias
fazer parte de algo
que não sei explicar


sim pode ser isso
é eu sou feito pra pensar
quer apostar
a tua eternidade contra minha?
quem perder devolve o céu
e preenche de estrelas

eu escrevo mas só se for
sobre universos

e galáxias distantes
vagar por curtos neurais insanos
loucura que faz parte do que sou...
...loucura é a vida

tão atraente
tão desejada
desejos podem fazer
mal à saude

se forem contidos


Anderson Eggers & Andréa Marques

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Break it down again

Às vezes eu não sei o que sentir, é tão estranho. Eu quero mas tenho medo de errar novamente, de me machucar novamente. Mas então eu fico pensando se eu não arriscar, de que vale a pena a vida, pra que estar aqui se não é pra tentar, experimentar, viver! Por mais riscos, temores e anseios, pra mim, sempre vai valer a pena. Afinal eu concordo com Fernando e com certeza minha alma não é pequena.
Eu acho que não cheguei nem na metade da minha jornada e eu sinto que tenho tanto ainda pra fazer por aqui. Observar as pessoas ao meu redor é uma dessas coisas, como são interessantes as relações humanas. Apesar de não existir um padrão lógico e racional que defina isso, algumas características são inconfundíveis.
Pessoas necessitam de contato entre si, seja físico ou verbal, de uma maneira ou de outra. A falta de diálogo com outro da mesma espécie, pode levar a mente à insanidade completa. Mas mesmo assim, quando sentimos que é mais do que fundamental está troca, nem sempre estamos dispostos a fazê-lo.
É tão fácil se fechar em uma concha e simplesmente ignorar os outros, esquecer o quão insignificante nós mesmos somos e por um segundo se quer, imaginando uma imbecil superioridade perante os demais.
Pois é, seria fácil, se não fosse difícil, nunca por mais que tentemos, alcançaremos tal nível de isolamento. A misantropia ideal, não passa de uma mera utopia inventada por pessoas muito mais sedentas de afeto do que de compreensão.
E a grande ironia disso tudo, reside no fato de que eu sou invisível, as pessoas simplesmente não me vêem, é como se realmente eu não estivesse ali. E pra mim, como uma autêntica virginiana, isso é uma dádiva, pois, assim minhas observações sobre os da minha espécie não sofrem qualquer tipo de influencia externa.


Break it down again
No more sleepy dreaming
No more building up
It is time to dissolve
Break it down it again
No more sleepy dreaming

Sometimes

Eu tive sonhos perfeitos
Acordei sem eles
O quão real é minha imaginação?
O quão abstrato é minha vida?

Quando respostas
Não são suficientes
Ou perguntas
Incompletas

Tentar entender
Sem realmente sentir
Tentar sonhar
Sem ao menos dormir

Viver numa colorida e doce fantasia?
Ou
Existir numa cinza e fria realidade?

Halo

Chuva
Chora por mim
Não tenho lágrimas

Vento
Respira por mim
Não tenho fôlego

Estrelas
Sorriem por mim
Não tenho vontade

Sol
Brilha por mim
Não tenho luz

Mas ainda preciso trocar
Meu coração remendado
Por algo que doa menos.

Voy Muriendo

Precisa-se de um amor que saiba exatamente o que é amar, que deixe as mágoas de lado, que cure machucados e crie sorrisos. Precisa-se também de um coração que bata sem doer, que saiba reconhecer um olhar terno e que viva dias de sol. Quem estiver interessado em trocar ou doar, responda-me, por favor, ainda nessa vida.